Desafios do Trabalho na Atenção Primária à Saúde
na Perspectiva das(os) Trabalhadoras(es)

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e

“Transforme seu sonho em realidade e crie seu futuro: seja empreendedor!”; “Pense fora da caixa, crie seu próprio negócio!”; “Arrisque-se, não dependa mais de patrão!” Diariamente somos bombardeados com frases como essas, transmitidas pelas diferentes mídias, por propagandas afixadas nas ruas, na porta de escolas, em todo lugar, inclusive por programas de televisão como o Pequenas Empresas, Grandes Negócios, no ar desde 1988, e o canal Empreender, fundado em julho de 2022. Além desses espaços, redes de televisão abertas ou não, de abrangência nacional e internacional, veiculam de forma reiterada numerosas séries sobre o tema. Tudo isso com o objetivo de convencer a todos, inclusive aos trabalhadores mais pobres, a criarem pequenos negócios como solução para o desemprego que assola o país, seduzindo-os com a perspectiva de sucesso, de uma vida melhor, livres dos patrões que exploram seu trabalho. Acesse aqui o texto na íntegra.

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p

Quando se pensa em precarização do trabalho, as primeiras ideias que vêm à cabeça são a crescente retirada de direitos dos trabalhadores e o aumento das formas de inserção no trabalho, diferentes daquelas que caracterizam o que conhecemos como trabalho assalariado, também chamado de emprego típico. Mas este processo inclui também um conjunto de mudanças implementadas no modo de gerir o trabalho, independentes do tipo de inserção e do setor de atuação do trabalhador. Nesse sentido, um trabalhador com contrato estável e com os direitos respeitados também pode experimentar efeitos da precarização. Outro aspecto importante é que a precarização é um processo que, a partir do trabalho, afeta a vida dos trabalhadores, produzindo efeitos objetivos e subjetivos, resultantes da deterioração das condições e das relações de e no trabalho. Como isso se dá? Acesse aqui o texto na íntegra

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r

A reestruturação produtiva é um processo de transformação que afetou todas as dimensões da vida humana, a partir de uma ampla modificação das condições e relações que organizam o trabalho no modo de produção capitalista. Teve início nos Estados Unidos e nos países da Europa Ocidental, num contexto de crise econômica e social em meados dos anos 1970, e se difundiu rapidamente em escala mundial. Entre suas consequências para os trabalhadores, destacam-se o aumento do desemprego, a ampliação da precarização  do trabalho, o enfraquecimento das formas de organização dos trabalhadores e a vulnerabilização social. Acesse aqui o texto na íntegra.

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t

O taylorismo refere-se a um conjunto de ideias e orientações práticas, formuladas por Frederick Winslow Taylor (1856-1915), voltadas para a organização do trabalho, principalmente industrial, visando o aumento da eficiência e da produtividade pelo controle minucioso do tempo e dos movimentos executados pelos trabalhadores em suas atividades laborais. Surge no final do século XIX e se expande rapidamente no começo do século XX, no contexto das vertiginosas transformações por que passava a sociedade capitalista neste período. Dentre elas destacam-se o rápido processo de industrialização, o acirramento da concorrência internacional, a proliferação dos grandes monopólios fabris e financeiros, a intensa inovação tecnológica, a ampliação devastadora dos domínios coloniais, mas também o aumento expressivo da organização operária em sindicatos e partidos socialistas e, consequentemente, o aprofundamento das lutas de classe. Acesse aqui o texto na íntegra.

Quem construiu Tebas, a cidade das sete portas? Nos livros estão nomes de reis; os reis carregaram pedras?

Esses são os primeiros versos do poema chamado “Perguntas de um trabalhador que lê”, escrito em 1935 pelo dramaturgo e poeta alemão Bertold Brecht. Tais perguntas nos fazem pensar sobre o seguinte dilema: se grande parte do que temos ao nosso redor é fruto do trabalho humano, qual a razão para quase nunca reconhecermos ou valorizarmos quem realizou o trabalho de construção de tudo isso? Por que as coisas produzidas são vistas como algo independente e mais valioso do que o trabalho envolvido na sua realização? Acesse aqui o texto na íntegra.

Quando questionamos uma mulher se ela trabalha, provavelmente, a pergunta será relacionada às atividades remuneradas que realiza, esquecendo-nos dos inúmeros trabalhos executados em casa, como: limpar, cozinhar, cuidar das crianças etc. Esse lapso de memória não ocorre por acaso. Tem a ver com as relações de gênero que se aprofundaram no capitalismo, no qual, com base nas diferenças biológicas, colocou-se em segundo plano a participação da mulher na sociedade, construindo papéis sociais para justificar essa posição. No que diz respeito ao trabalho, as atividades que envolvem a produção de bens ficaram relacionadas ao masculino, e a reprodução da vida, ao feminino. A reprodução social diz respeito não só aos aspectos biológicos, como também à capacidade de criar e manter os seres humanos trabalhando, como diz Marx, serve para reproduzir a força de trabalho. Nesse sentido, o trabalho doméstico não remunerado realizado pelas mulheres contribui de maneira importante para o capital ampliar a sua margem de lucro (ARRUZA; BHATTACHARYA; FRASER, 2019). Acesse aqui o texto na íntegra.

O trabalho informal é um fenômeno que ocorre praticamente em todas as sociedades capitalistas, em todos os tempos, mas assume grandes proporções nos países mais pobres, como o Brasil. Todos os dias vemos, principalmente nas ruas das grandes cidades brasileiras, pessoas de várias etnias, cores, gênero e idades, oferecendo toda a sorte de produtos, desde brinquedos, doces, balas, refeições, roupas, até pequenos aparelhos eletrônicos, entre muitos outros. A toda hora precisamos de bombeiros, eletricistas, pedreiros cuidadores, faxineiras e de muitos outros prestadores de serviços que conseguimos localizar quase sempre através de nossas redes de relações pessoais, inclusive as redes virtuais, ou por anúncios em jornais e revistas. Também não são poucas as vezes em que encontramos em nossa vizinhança pequenos estabelecimentos sem alvará de funcionamento que comercializam serviços e produtos variados como alimentos, bebidas, roupas usadas, entre outros. Todas essas pessoas trabalham sem qualquer proteção legal, porque não possuem carteira de trabalho assinada, documento criado em 1932 com a denominação de carteira profissional. Por isso, essas pessoas são conhecidas como trabalhadores “sem carteira” ou trabalhadores informais. Acesse aqui o texto na íntegra.